{"page-prev":false,"page-next":false,"blogosfera-options":{"category":[{"link":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/category/sem-categoria/","title":"Sem categoria","descriptions":"","slug":"sem-categoria","size":347}],"page-type":"post","blog-id":"172","site-url":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br","author-info":{"title":"Sobre o autor","description":"Nascido no Rio de Janeiro em 1963, Paulo Sampaio mudou-se para S\u00e3o Paulo aos 23 anos, trabalhou nos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, nas revistas Elle, Veja, J.P e Poder. Durante os 15 anos em que trabalhou na Folha, tornou-se especialista em cobertura social, com a publica\u00e7\u00e3o de mat\u00e9rias de comportamento e entrevistas com artistas, pol\u00edticos, celebridades, atletas e madames."},"blog-info":{"title":"","description":""},"blog-publicity":"","comentarios":{"show":true,"id":14867407,"disableTitle":true,"displayInline":true}},"blog":{"conteudo":{"titulo":"Xuxa, Cristina Mort\u00e1gua, Viviane Ara\u00fajo: elas come\u00e7aram como \"panteras\"","autor":"Paulo Sampaio","texto":"

Arrastar-se em\u00a0um biqu\u00edni\u00a0de\u00a0oncinha pelo ch\u00e3o do Golden Room do Copacabana Palace, no Rio, com express\u00e3o de felina selvagem, ao som de Madonna,\u00a0n\u00e3o era suficiente. O core\u00f3grafo\u00a0Jos\u00e9 Reinaldo, artista por tr\u00e1s do lend\u00e1rio Baile das Panteras, realizado entre 1981 e 1994, queria mais: “Com esse nariz voc\u00ea n\u00e3o ganha!'', disse ele para Cristina Mort\u00e1gua, hoje com 47 anos, s\u00edmbolo-sexual muito\u00a0homenageado pelos \u00a0adolescentes e marmanjos dos anos 1980/1990.\u00a0Para quem assistia \u00e0 elei\u00e7\u00e3o da “pantera do ano'' ao vivo, ou mesmo pela TV, era dif\u00edcil enxergar o nariz de Mort\u00e1gua no topo daquela natureza colossal, de 1,74m de altura (“descal\u00e7a'')\u00a0e\u00a070kg generosamente distribu\u00eddos em peitos, bra\u00e7os, abd\u00f4men, bunda e pernas, tudo\u00a0preservado pela juventude\u00a0dos\u00a022 anos de idade.

Z\u00e9 Reinaldo explica: “Ela se inscreveu em 1991, mas na \u00faltima hora teve uma crise de p\u00e2nico e n\u00e3o apareceu, nem deu satisfa\u00e7\u00e3o. No meio do ano, me convidaram para participar de\u00a0um programa na Globo, e o produtor perguntou se podia cham\u00e1-la tamb\u00e9m, para a gente fazer as pazes. Eu estava com muita raiva, n\u00e3o queria v\u00ea-la. Mas eles acabaram me convencendo. Foi quando eu disse que, de qualquer maneira, ela n\u00e3o teria vencido o concurso, por causa do nariz. Ela se inscreveu no ano seguinte e, um m\u00eas antes, operou. Obviamente, levou o t\u00edtulo. Era um esc\u00e2ndalo de mulher. E ainda \u00e9!'' \u00a0Hoje,\u00a0Cristina afirma que “v\u00e1rias candidatas eram melhores''. “Eu s\u00f3 ganhei porque eu era 'a' pantera.''

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Cristina Mortagua, capa da edi\u00e7\u00e3o de maio de 1992 da revista Playboy: “um colosso'' (Foto: Arquivo pessoal/Rerpodu\u00e7\u00e3o)

Amigo do Boni

Lan\u00e7ado em 1981 pelo produtor carioca Walther Guimar\u00e3es e patrocinado pelo “empres\u00e1rio da noite'' Ricardo Amaral, o Baile das Panteras se realizava durante\u00a0o Carnaval, elegia a vencedora entre 20 candidatas e teve vida longa — \u00a013 anos. Primeiro, a disputa ocorria\u00a0no Copacabana Palace; depois, no Clube Monte L\u00edbano e, por fim, na casa de espet\u00e1culos\u00a0Metropolitan. A edi\u00e7\u00e3o que deu o t\u00edtulo a Mortagua foi em S\u00e3o Paulo. Naquele ano, o traje era branco “em homenagem a ela'', diz Z\u00e9 Reinaldo.

O programa Fant\u00e1stico, da TV Globo, transmitia o evento com certo aparato. “A gente era amigo do Boni, ent\u00e3o eles\u00a0faziam a cobertura de gra\u00e7a'', diz Walther Guimar\u00e3es, 60 anos, referindo-se ao ent\u00e3o todo-poderoso diretor de opera\u00e7\u00f5es da emissora carioca, Jos\u00e9 Bonif\u00e1cio de Oliveira Sobrinho. Na \u00e9poca, n\u00e3o havia a facilidade que se tem hoje de acesso a “nudes'' de famosos,\u00a0por isso a exposi\u00e7\u00e3o das mo\u00e7as nesses concursos\u00a0atra\u00eda\u00a0uma audi\u00eancia\u00a0extraordin\u00e1ria. Para as participantes seminuas, era uma oportunidade de vencer na vida.

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O carnaval andava “muito gay'' (Foto: Facebook/Reprodu\u00e7\u00e3o)

Eleita do rei

A pantera ganhadora\u00a0da primeira edi\u00e7\u00e3o foi Xuxa, hoje com 55 anos. A vit\u00f3ria dela, segundo Guimar\u00e3es, contou com\u00a0o dedo providencial do presidente do j\u00fari. “A Xuxa deveria agradecer ao Pel\u00e9 todos os dias. Ele ficou louco quando a viu no concurso. Na mesma noite, os dois sa\u00edram do Copa e foram para o Hippopotamus. No dia seguinte, ele a levou para a editora Bloch (que publicava a revistas Manchete e Fatos & Fotos, esp\u00e9cie de 'Caras' daquela \u00e9poca) e a apresentou ao (dono)\u00a0Adolpho Bloch. Naquele m\u00eas, ela foi capa da todas as publica\u00e7\u00f5es da editora.''

E tamb\u00e9m da famigerada Playboy, da Editora Abril, que ainda tinha muito prest\u00edgio. Um dos pr\u00eamios da pantera ganhadora era sair pelada na capa. “A gente tinha um acordo com a Playboy'', lembra Guimar\u00e3es, que assinava na revista a\u00a0coluna “Gatas, Coelhas e Panteras''. Procurada pelo blog, a assessoria de Xuxa n\u00e3o se manifestou\u00a0at\u00e9 a publica\u00e7\u00e3o do texto.

Globo, Abril, Bloch, Pel\u00e9, todos queriam integrar\u00a0o seleto grupo de felizardos\u00a0que participava da dilacerante escolha da mulher-pantera. Estar pr\u00f3ximo\u00a0das mo\u00e7as mais desejadas da \u00e9poca agregava muito em termos de status junto \u00e0s mulheres de uma maneira geral, e aos pr\u00f3prios homens. Gerava a fantasia de que aqueles privilegiados “comiam todas''; de que eles precisavam ter “sa\u00fade'' para dar conta de\u00a0duas ou tr\u00eas “candidatas'' ao mesmo tempo. No site do concurso no Facebook, o\u00a0“our story'' come\u00e7a com: “Batalh\u00f5es de mulheres de v\u00e1rios Estados do Brasil disputaram, ao longo dos anos, vagas entre as finalistas desse concurso que dominou o imagin\u00e1rio masculino por quase 2 d\u00e9cadas..''

Espinhazinha na bunda

A patrulha feminista ainda n\u00e3o era uma amea\u00e7a\u00a0ao escracho\u00a0machista. “O Amaral se divertiu muito promovendo o concurso. Ele dizia 'Olha a bunda daquela, cheia de espinhazinha''', lembra Walther Guimar\u00e3es. Segundo ele, a vencedora de 1982, uma mo\u00e7a\u00a0chamada Ma\u00edra, “foi ofuscada por uma morena\u00a0que dan\u00e7ava em cima de uma cadeira, na festa promovida depois do concurso''. “O Amaral deu um belisc\u00e3o na bunda da figura, ela reagiu brava: 'O que que \u00e9?' Quando ele viu que era uma travesti, chamou toda a imprensa e a apresentou como a mais bonita do Brasil. Nascia Roberta Close.''\u00a0O blog tentou falar com Ricardo Amaral por meio de sua assessora, e do pr\u00f3prio Guimar\u00e3es, mas n\u00e3o obteve resposta.

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No sentido hor\u00e1rio, a partir do alto, \u00e0 esquerda: Jorge Guinle, Ricardo Amaral e, segundo a legenda, \u00a0“uma lourinha que aparece entre eles''; Boni (“ele s\u00f3 pensou em se divertir''); Xuxa, a pantera de 1981, passa a faixa para a de 1982, Teresa Cristina; \u00a0Anna Maria Tornaghi e Terezinha Sodr\u00e9; v\u00e1rias panteras identificadas apenas por detalhes do corpo, posam muito \u00e0 vontade

Gra\u00e7as ao sucesso de suas ideias, Walther Guimar\u00e3es tornou-se um produtor serial de concursos \u00a0— entre eles, elegia a\u00a0“Garota de Ipanema'',\u00a0a “Garota Bumbum'' e o “Casal Ele & Ela''; ainda promovia a luta entre mulheres besuntadas de \u00f3leo e comandava a patina\u00e7\u00e3o do Roxy Roller, na casa de espet\u00e1culos carioca Canec\u00e3o.\u00a0\u201cEra muito legal o Rio nessa \u00e9poca. Tinha tr\u00eas boates de luxo, o Hippopotamus, o Regine's e o Chez Castel. Todo mundo queria ir. Hoje, n\u00e3o tem p\u00fablico para encher uma.\u201d

Me d\u00ea motivo

Al\u00e9m de Xuxa e Mortagua, v\u00e1rias outras panteras conseguiram mais do que cinco minutos de fama. Entre as mais conhecidas, est\u00e3o Diana Burle, Andrea Guerra, N\u00fabia Oliver (Oliveira na \u00e9poca), Viviane Ara\u00fajo e Luciana Pereira. “Quer encontrar uma por\u00e7\u00e3o delas? Vai na Bola de Neve (igreja neopentecostal fundada em 1999). T\u00e1 tudo l\u00e1'', diz Guimar\u00e3es.

Apesar da incr\u00edvel disponibilidade para exibir o corpo, nem todas as candidatas seguiam o script estabelecido pelos organizadores.\u00a0Diana Burle, 54, pantera de 1984, se recusou a posar nua para a Playboy. “Eu n\u00e3o queria fazer de jeito nenhum.\u00a0Tive uma cria\u00e7\u00e3o muito r\u00edgida, n\u00e3o via qu\u00ea nem pra qu\u00ea fazer fotos pelada; n\u00e3o encontrava motivo para aquilo.''

Nudez insinuada

Depois de muita conversa com os produtores da revista, Diana acabou topando posar, mas com condi\u00e7\u00f5es: “Ficou combinado que a nudez seria apenas insinuada. Eu usaria uma\u00a0camiseta molhada e calcinha..Nua, nua, n\u00e3o.'' Acabou posando, mas as fotos nunca sa\u00edram na revista.

\u00c0quela altura do campeonato, seria o caso de perguntar a Diana, j\u00e1 que ela teve uma educa\u00e7\u00e3o muito r\u00edgida, que “motivo'' ela viu em participar de um concurso de panteras, onde se apresentaria de biqu\u00edni, em uma coreografia de forte apelo er\u00f3tico. “Eu n\u00e3o\u00a0tinha ideia de pra onde aquilo ia me levar. Era como se eu, ao mesmo tempo, participasse dos concursos e assistisse a minha vida. Uma esp\u00e9cie de BBB de mim mesma.''

Desclassificada sqn

Diana conta\u00a0que Z\u00e9 Reinaldo vestia as candidatas de acordo com o biotipo de cada uma. As coreografias tamb\u00e9m seguiam um ritmo, digamos, customizado — ou adaptado ao approach\u00a0das respectivas concorrentes. “A gente fazia tr\u00eas entradas: primeiro, em grupo; depois, sozinhas; e, no fim, com o Z\u00e9. Na minha apresenta\u00e7\u00e3o, ele\u00a0me mandou colocar um p\u00e9 em cima da mesa onde se sentavam os jurados. S\u00f3 que, quando eu coloquei, algu\u00e9m gritou: \u201cEst\u00e1 desclassificada, isso n\u00e3o pode!' Mas, ao mesmo tempo, o Copacabana Palace todo urrava\u00a0meu nome'', lembra.

Ela\u00a0n\u00e3o tinha contado aos pais que participaria do concurso. Mas sua m\u00e3e, a irm\u00e3 e o cunhado apareceram de supresa. “Logo depois que anunciaram\u00a0o resultado, eu estava muito aturdida. Quando vi os tr\u00eas, fiquei feliz e ao mesmo tempo sem gra\u00e7a. Eu n\u00e3o sabia o que eles achavam daquilo. Sabia que aquilo era uma exposi\u00e7\u00e3o bem ambiciosa para o tipo de educa\u00e7\u00e3o que eu tinha tido.''

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Diana com o p\u00e9 em cima da mesa onde ficavam os jurados: quase desclassificada (Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o/Arquivo pessoal)

Receita do sucesso

Lidar bem com a celebridade n\u00e3o era\u00a0para qualquer pantera. De acordo com\u00a0Luciana Pereira, 44 anos, a vencedora de 1995, “aparecem a\u00a0sua frente uma por\u00e7\u00e3o de oportunidades,\u00a0e voc\u00ea\u00a0tem de fazer escolhas rapidamente''. “De repente, aos 21 anos de idade, a garota vira a mulher mais bonita do momento, a mais assediada, e surgem convites de todos os lados. Naquela \u00e9poca, n\u00e3o tinha agente, assessor, seguran\u00e7a. A gente ia com a cara e a coragem.''

Capa quatro vezes da Palyboy, ela foi chamada pela matriz americana para\u00a0ser VJ na TV da revista. Apresentava os v\u00eddeos er\u00f3ticos do canal e participava dos eventos de gala da revista. “Eu tinha muito o perfil da Playboy americana, loira, peit\u00e3o (j\u00e1 era grande, coloquei mais ultimamente, pra sustentar). E, ao mesmo tempo, era a cara do 'mundo de Playboy', a mulher linda, intoc\u00e1vel. Eu me fazia respeitar, tinha postura, eles valorizavam muito isso.''

Primeira classe e Ferrari

Mas se a vit\u00f3ria no concurso das panteras produziu\u00a0dividendos, por outro lado confinou Luciana em uma rotina solit\u00e1ria. A vida dela, naquela \u00e9poca, era ir aos Estados Unidos para trabalhar, e voltar. “Eu s\u00f3 viajava de primeira classe, eles mandavam um motorista me buscar em casa, em S\u00e3o Paulo, e se responsabilizavam pela minha seguran\u00e7a\u00a0durante todo o trajeto, ida e volta. No dia dos eventos da revista, em Miami, me pegavam de Porsche, Ferrari, tinha todo aquele glamour, eu achava incr\u00edvel, mas n\u00e3o era meu mundo. As joias n\u00e3o eram minhas, o carro n\u00e3o era meu…Ent\u00e3o, eu vivia em um quarto de hotel,\u00a0rodeada de luxo, mas sozinha…''

Na \u00e9poca, ela achava que tinha \u201cmuito mundo\u201d para aproveitar. “Eu soube guardar dinheiro, gra\u00e7as a Deus. Era isso ou casar com homem rico. Mas \u00e9 geral. A mulherada procura \u00a0o \u00a0conforto.''\u00a0Sobrevivente, ela hoje se apresenta como jornalista de TV e tem projetos que considera mais de acordo com sua atual realidade. Namora um homem\u00a013 anos mais velho, cuja identidade ela prefere preservar. Diz apenas que \u00e9 “gato''. Rico? “N\u00e3o \u00e9 pobret\u00e3o.''

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Luciana Pereira virava a cabe\u00e7a dos homens; na capa da Playboy de maio de 1995 (Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o)

 

Gente, vira a p\u00e1gina

Em janeiro deste ano, houve uma tentativa de reviver o Baile das Panteras, com Jos\u00e9 Reinaldo assinando a coreografia. Apesar do empenho dele e das candidatas, o tempo mostrou que\u00a0n\u00e3o seria mais poss\u00edvel ter o mesmo impacto. Com concorrentes “fitness'', menos “reais'', o concurso sumiu\u00a0sem deixar rastro, em meio\u00a0ao populoso arrast\u00e3o de exibicionismo promovido pelas redes sociais.\u00a0“Voc\u00ea n\u00e3o via feminilidade nas meninas. Elas n\u00e3o t\u00eam celulite, o corpo n\u00e3o \u00e9 de mulher'', avalia\u00a0Luciana Pereira. Por outro lado, diz ela, “n\u00e3o d\u00e1 para viver do que aconteceu no passado''. \u00a0“O problema de muitas\u00a0ganhadoras daquele tempo \u00e9 justamente esse. Elas postam fotos da \u00e9poca, querendo eternizar aquele momento, e acabam deprimidas. Gente, vira a p\u00e1gina!''

","resumo":"Arrastar-se em\u00a0um biqu\u00edni\u00a0de\u00a0oncinha pelo ch\u00e3o do Golden Room do Copacabana Palace, no Rio, com express\u00e3o de felina selvagem, ao som de Madonna,\u00a0n\u00e3o era suficiente. O core\u00f3grafo\u00a0Jos\u00e9 Reinaldo, artista por tr\u00e1s do lend\u00e1rio Baile das Panteras, realizado entre 1981 e 1994, queria mais: \"Com esse nariz voc\u00ea n\u00e3o ganha!\", disse ele para Cristina Mort\u00e1gua, hoje com […]","imagem-representativa":{"src":"https://conteudo.imguol.com.br/blogs/172/files/2018/08/887487_505885379474375_2051938614_o-2-615x300.jpg","srcx":"https://conteudo.imguol.com.br/blogs/172/files/2018/08/887487_505885379474375_2051938614_o-2-615x300.jpg","width":615,"height":300,"cropped":true}}},"titulo":"Paulo Sampaio","link":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/2018/09/13/xuxa-cristina-mortagua-viviane-araujo-elas-comecaram-como-panteras/","link-blogosfera":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/2018/09/13/xuxa-cristina-mortagua-viviane-araujo-elas-comecaram-como-panteras/","comment-counter":{"link":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/?p=13255","permalink":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/2018/09/13/xuxa-cristina-mortagua-viviane-araujo-elas-comecaram-como-panteras/"},"share":{"url":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/2018/09/13/xuxa-cristina-mortagua-viviane-araujo-elas-comecaram-como-panteras/"},"header":{"id":"13255-xuxa-cristina-mortagua-viviane-araujo-elas-comecaram-como-panteras","created":"13.09.2018 04h10"},"ACAO":"post","404":false,"config":{"content":{"type":"blog-article"}}}