{"page-prev":false,"page-next":false,"blogosfera-options":{"category":[{"link":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br/category/sem-categoria/","title":"Sem categoria","descriptions":"","slug":"sem-categoria","size":347}],"page-type":"post","blog-id":"172","site-url":"http://paulosampaio.blogosfera.uol.com.br","author-info":{"title":"Sobre o autor","description":"Nascido no Rio de Janeiro em 1963, Paulo Sampaio mudou-se para S\u00e3o Paulo aos 23 anos, trabalhou nos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, nas revistas Elle, Veja, J.P e Poder. Durante os 15 anos em que trabalhou na Folha, tornou-se especialista em cobertura social, com a publica\u00e7\u00e3o de mat\u00e9rias de comportamento e entrevistas com artistas, pol\u00edticos, celebridades, atletas e madames."},"blog-info":{"title":"","description":""},"blog-publicity":"","comentarios":{"show":true,"id":14505644,"disableTitle":true,"displayInline":true}},"blog":{"conteudo":{"titulo":"Homens contam como surgiu seu interesse pelo p\u00eanis artificial","autor":"Paulo Sampaio","texto":"

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Tr\u00eas homens heterossexuais que mant\u00e9m rela\u00e7\u00f5es com mulheres\u00a0contam como surgiu o interesse deles pela cinta peniana. O empres\u00e1rio mineiro Marcos, 43 anos,\u00a0diz\u00a0que sempre teve prazer “atr\u00e1s'', mas a gravidez de risco de sua mulher (e a impossibilidade dela de fazer sexo) precipitou a compra do acess\u00f3rio. Segundo ele, ela pr\u00f3pria\u00a0teve a iniciativa de come\u00e7ar as car\u00edcias\u00a0em seu \u00e2nus.

O\u00a0servidor p\u00fablico paulista Gustavo, 42, casado e pai de duas filhas, afirma\u00a0que j\u00e1 havia tido rela\u00e7\u00f5es sexuais com travestis, quando resolveu comprar a cinta. Diz que sua a mulher, a princ\u00edpio, ficou constrangida, mas com o tempo embarcou nas experi\u00eancias dele. Hoje, os\u00a0dois\u00a0usam outros acess\u00f3rios, frequentam festas de troca de casais e transam com pessoas de ambos os sexos.

Embora tenha tentado se adaptar\u00a0a cinta peniana, o aposentado Adalberto, 60, prefere ser penetrado pela m\u00e3o (inteira) de sua parceira, ou por um p\u00eanis “real'' — quando a dupla\u00a0est\u00e1 transando a tr\u00eas ou com outros casais. Veja os depoimentos abaixo.

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Sempre senti prazer no \u00e2nus, mas nunca me imaginei usando\u00a0uma cinta peniana. Algumas circunst\u00e2ncias, como a gravidez de risco da minha mulher (e a impossibilidade dela de fazer sexo), me levaram a\u00a0comprar uma. Sempre gostei de est\u00edmulo no \u00e2nus. A cinta foi uma boa descoberta. Atualmente, tanto eu como ela aguentamos um p\u00eanis de 25cm por 8cm de di\u00e2metro.\u00a0O sexo evoluiu muito desde ent\u00e3o. Hoje, eu transo com homens e mulheres, e minha mulher,\u00a0idem. Gosto de v\u00ea-la transando. Sempre usamos preservativo, e\u00a0eu fico de olho para\u00a0que ela, num momento de muito tes\u00e3o, n\u00e3o deixe que um parceiro que j\u00e1 penetrou outra mulher ou homem a penetre sem trocar a camisinha. Frequentamos surubas em ch\u00e1caras e s\u00edtios. Apesar de usarmos v\u00e1rios acess\u00f3rios, n\u00e3o somos adeptos do sadomasoquismo. Hoje, quando transo com homens, prefiro ser penetrado. O efeito, digamos, colateral de toda essa variedade, \u00e9 que a gente j\u00e1 n\u00e3o sente mais prazer em uma transa tradicional, feita apenas com nossos pr\u00f3prios recursos.'' (Marcos, 43, empres\u00e1rio, Belo Horizonte)

Antes de comprar a cinta peniana, tive rela\u00e7\u00f5es com travestis. Contei aos poucos para minha mulher, ela ficou meio constrangida a princ\u00edpio, mas depois se acostumou com a ideia e hoje me acompanha nas mais diversas experi\u00eancias.\u00a0Pelo menos uma vez por m\u00eas, eu e ela\u00a0vamos a uma festa organizada por um casal em uma ch\u00e1cara aqui na regi\u00e3o. Esse casal \u00e9 de Taubat\u00e9, onde fica a ch\u00e1cara, mas vem gente de\u00a0diversas cidades aqui do Vale (do Para\u00edba). A festa come\u00e7a 22h e termina por volta das 5h; em geral v\u00e3o entre 40 e 50 casais. Cada um paga R$ 60. A maioria das vezes s\u00e3o os mesmos, mas de vez em quando aparecem\u00a0uns novatos para saber\u00a0o que acontece e ver se gostariam de participar. Na casa, al\u00e9m das cabines fechadas e com glory hole (orif\u00edcios para a introdu\u00e7\u00e3o do p\u00eanis, de forma que o parceiro possa\u00a0fazer sexo oral do outro lado), h\u00e1 salas coletivas. Eu e ela entramos nelas, mas nunca ficamos com mais de um casal. Em geral, a gente sai dali e vai pra cabine. Como os casais s\u00e3o, na maioria, os mesmos, a gente muitas vezes repete a transa com os que a gente sabe que funciona bem. N\u00e3o tenho\u00a0prazer em transar apenas com o homem (sem a mulher), a menos que a figura seja feminina (travesti).\u00a0Hoje em dia, as pessoas preferem ir a esses eventos do que em casas de swing, por quest\u00e3o de confian\u00e7a. Embora em qualquer lugar, a gente s\u00f3 transe com camisinha.'' (Gustavo, 42, servidor p\u00fablico, S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos)

Sempre gostei de fio terra, antes mesmo de me casar. Com o tempo fui evoluindo. J\u00e1 fui comido por cinta, pau de verdade e pela m\u00e3o da Lia. A cinta n\u00e3o funciona com a gente porque, pelo menos a que n\u00f3s temos, \u00e9 equipada com dois pinos (que entram na vagina e no \u00e2nus dela) e um p\u00eanis (no meu \u00e2nus). Acontece que, se os dois mexem ao mesmo tempo, desanda tudo, e os pinos saem do lugar. Eu e ela nos conhecemos h\u00e1 12 anos em um chat de BDSM (Bondage, Disciplina, Domina\u00e7\u00e3o, Submiss\u00e3o, Sadismo e Masoquismo) na Internet. N\u00e3o temos interesse em casar um com outro e ao mesmo tempo nunca nos separamos — somos extremamente identificados. Costumamos frequentar festas fechadas, mas tamb\u00e9m clubes de sadomasoquismo, desde os mais lit\u00fargicos (que seguem todas as regras da pr\u00e1tica) at\u00e9 os mais liberais.\u00a0A Lia \u00e9 mais exibida, topa qualquer coisa por uma boa cena. Somos uma dupla conhecida nesse meio. Nunca deixamos de ir a uma festa do projeto Lux\u00faria, por exemplo, que acontece uma vez por m\u00eas em uma sauna alugada na Rua Aurora. E vamos paramentados, roupa de couro, bota, chicote.\u00a0No dia 21, quem convida para a festa sou eu. Aluguei uma su\u00edte de motel e chamei\u00a0os amigos para me homenagear.'' (Adalberto, 60, \u00e9 aposentado)

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